Autoridades levantam alerta de tsunami no Japão

Um sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter foi sentido esta terça-feira no Japão. Governo japonês chegou a pedir aos residentes da zona costeira do noroeste que abandonassem as suas casas perante ameaça de tsunami
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Segundo as autoridades, o alerta foi oficialmente anulado às 01:00 locais (17:00 em Lisboa) poucas horas após o terramoto que atingiu grande parte do norte e do centro do Japão, sem provocar danos maiores ou ferimentos graves.

O Governo do Japão chegou a pedir aos residentes da zona que abandonassem as suas casas e procurassem refúgio na sequência do terramoto.

O sismo foi sentido na região às 22:22 locais (14:22 em Lisboa), com epicentro a dez quilómetros de profundidade, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.

Pelo menos duas réplicas foram registadas na zona, uma com magnitude de 3,8 graus e outra de 4 graus na escala de Richter.

Segundo a Reuters, o sismo atingiu a costa noroeste do Japão, em torno da província de Niigata, tendo danificado edifícios e provocado um alerta de tsunami de 0,2 a 1 metro. As zonas mais afetadas pelo terramoto não puderam ser contactadas por telefone, de acordo com a estação televisiva nipónica NHK.

O epicentro do sismo foi localizado no mar, próximo da costa noroeste do Japão e em frente ao limite das províncias de Niigata e Yamagata, com uma profundidade de dez quilómetros.

O Governo do Japão chegou a pedir aos residentes da zona costeira do noroeste que abandonassem as suas casas e procurassem refúgio, na sequência do terramoto.

O apelo foi feito pelo ministro porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, numa conferência de imprensa para divulgar os efeitos do sismo. Suga adiantou que as centrais nucleares da região afetada, nas províncias de Niigata e de Yamagata, estão a funcionar com normalidade.

Também a central nuclear de Kashiwazaki-Kariwam, da Tokyo Electric Power Company, não foi afetada pelo terramoto, embora tenha desativado os sete reatores.

O Japão situa-se na junção de quatro placas tectónicas e é atingido todos os anos por cerca de 20% dos sismos violentos registados no planeta.

Os japoneses mantêm viva a memória do 'tsunami' de 11 de março de 2011 que, depois de um sismo de intensidade 9 ao largo do arquipélago, causou a morte de 18.500 pessoas e provocou o acidente nuclear de Fukushima.

atualizado às 18.14

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