Alemanha rejeita participar em eventual ação militar

Ao anunciar a tomada de posição da Alemanha, Angela Merkel afirmou, no entanto, que "o uso de armas químicas é inaceitável"
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A chanceler alemã declarou esta quinta-feira que a Alemanha "não participará" numa eventual intervenção militar contra a Síria em represália pelo uso de armas químicas por parte do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.

Numa conferência de imprensa em Berlim, ao lado do primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, Angela Merkel ressalvou, porém, que para Berlim "o uso de armas químicas é inaceitável".

"A Alemanha não fará parte de uma possível ação militar - e quero clarificar novamente que não há decisões tomadas [sobre um eventual ataque] - mas vemos, e apoiamos, que tudo está a ser feito para mandar um sinal de que este uso de armas químicas é inaceitável"

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje que dispõe de "provas" de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas num ataque contra a localidade rebelde síria de Douma, na semana passada.

"Estamos na Síria para lutar contra o terrorismo, contra o Daesh [acrónimo árabe para o Estado Islâmico]. Foi na Síria que organizaram os atentados. As diferentes guerras em curso não permitem que se faça de tudo. Temos provas de que, na semana passada, foram utilizadas armas químicas por parte do regime de Bashar al-Assad", disse hoje o Presidente francês, numa entrevista à televisão TF1.

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