SIRESP também falha quando há tempestades

Relatórios de desempenho da rede de comunicações mostram falhas sistemáticas desde 2010.
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A rede de comunicações SIRESP, usada pelas forças de segurança e pelos bombeiros não vai abaixo só nos incêndios, como aconteceu recentemente nos fogos de Pedrógão ou de Mação. De acordo com o Jornal de Notícias, a rede, que custou cerca de 500 milhões de euros, também não está preparado para aguentar tempestades e colapsa praticamente todos os anos.

O jornal teve acesso a mais de uma dezena de relatórios de desempenho da SIRESP, produzidos entre 2010 e 2017, que revelam falhas sistemáticas de operacionalidade nas intempéries e nos fogos. Mas o Estado nunca exigiu o pagamento de penalidades à empresa que opera a rede. O JN afirma mesmo que nem na Cimeira da Nato ou na visita do Papa Bento XVI em 2010 o sistema esteve totalmente à altura.

No caso das tempestades, registaram-se falhas, por exemplo, em fevereiro de 2014, quando a tempestade Stephanhie se abateu sobre vários distritos do país, e antes disso, em janeiro de 2013, devido a uma série de intempéries.

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