Sino de bronze roubado da ermida
Luís Amado contou que só se apercebeu do roubo no domingo de manhã durante uma visita à ermida, situada numa zona isolada a cerca de dois quilómetros de Vila de Frades.
Segundo o autarca, o sino, que "derretido em bronze" deverá valer "largos milhares de euros", terá sido roubado recentemente, porque na última vez que tinha visitado a ermida, há três domingos, o sino estava na torre.
Os autores do roubo terão usado uma escada para aceder à torre da ermida e retirar o sino, que estava a cerca de cinco metros de altura, admitiu Luís Amado, que vai apresentar uma queixa na GNR contra desconhecidos.
"É triste ver o nosso património ser delapidado por larápios, que atacam na calada da noite para tirar dividendos financeiros em proveito próprio", lamentou o autarca, frisando que o sino roubado "fazia parte do legado herdado dos povos mais antigos".
Segundo Luís Amado, "Vila de Frades ficou mais pobre ao ver desaparecer, da torre sineira da Ermida de Santo António dos Açores, o sino de bronze de um valor patrimonial incalculável".
A Ermida de Santo António dos Açores, datada do século XVII, é propriedade da Paróquia, mas a gestão é feita em parceria com a Junta de Freguesia de Vila de Frades, a responsável pela manutenção do templo.