Sindicatos admitem novas greves a avaliações e exames

Plataforma sindical está a ouvir professores sobre formas de luta. E diz que depende do governo não haver contestação.
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As sete organizações que integram a "plataforma sindical", liderada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), estão a questionar os professores, nas escolas, sobre as "formas de luta" a adotar no futuro próximo. As greves - nomeadamente em período de avaliações e de exames nacionais - são uma das hipóteses em discussão. E, ao DN, Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, admite que serão mesmo uma realidade caso seja essa a vontade expressa dos professores.

Em 2013, recorde-se, na sequência de uma audição semelhante, a Fenprof e outros sindicatos avançaram para uma greve em período de avaliações que se prolongou durante três semanas, entre os dias 7 e 25 de junho, o que levou ao adiamento da publicação das notas finais da maioria dos alunos do 3.º ciclo e do secundário. O protesto só foi suspenso depois de, entre outras coisas, o Ministério da Educação e Ciência se ter comprometido a adiar para 2015 a aplicação da mobilidade especial aos docentes.

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