Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado marca greve geral para 8 de novembro
Trata-se de uma "primeira reação" às medidas apresentadas pelo Governo na terça-feira na proposta de Orçamento do Estado para 2014 (OE2014), explicou a vice-presidente do STE, Helena Rodrigues.
"Entendemos que este é o pior momento desde o 25 de abril de 1974, para todos os trabalhadores, entre os quais os funcionários públicos", sublinhou a sindicalista.
Para o STE, o Governo reservou, uma vez mais, a "fatia de leão" do corte nas despesas para a Administração Pública.
As medidas apresentadas, entre os quais uma nova redução salarial de entre 2,5 e 12% para salários a partir de 600 euros, é por isso "um ataque brutal" à Administração Pública que tem que ser contestado por todos, acrescenta.
Helena Rodrigues considera que algumas das medidas inscritas na proposta colidem com preceitos constitucionais, nomeadamente no que se refere à nova redução salarial, "que acontece desde 2010 e por isso já não é temporária, começa a consolidar-se".
"Não percebemos a estratégia do Governo, que confunde consolidação com reforma do Estado. Consolidação orçamental e cortes não são reforma do Estado", finalizou.