SIC dá Música nova aos canais

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Aprofundando a ligação de anos que tem vindo a manter com a indústria musical portuguesa, o grupo SIC criou a SIC Música com o objectivo de sistematizar toda a actividade e produção de conteúdos na área. Um novo formato de negócio (pensado no âmbito da SIC Multimédia) que dá, agora, a tão esperada resposta à necessidade de integrar - e fazer interagir - as várias vertentes musicais, desde a promoção de artistas e eventos à utilização de música em contextos televisivos.

"O futuro da indústria da música em Portugal passa por esta articulação de meios e a SIC percebeu isso mesmo que a colaboração e a integração beneficiam todos os agentes envolvidos", afirmou ao DN o director da SIC Música, Sérgio Noronha, responsável por coordenar todas as acções da estação televisiva nessa área. O optimismo é grande.

"A interacção já deu muito bons resultados no passado [caso do Chuva de Estrelas, do êxito das bandas sonoras das novelas portuguesas e, mais recentemente, da inovação do programa Ídolos e do Rock in Rio Lisboa]", sustenta o responsável, cuja carreira (de anos) na área da gestão musical lhe permite acreditar que "o projecto tem tudo para dar certo".

De cariz flexível, múltiplo, a actuação da SIC Música contempla a edição tradicional em CD e DVD, a contextualização de públicos que permitam uma melhor divulgação musical e o desenvolvimento de novas tendências, a venda digital e a utilização de música em todas as vertentes dos canais e dentro dos programas da SIC.

"Estou empolgado com esta missão, um sonho para qualquer amante de música", garante Sérgio Noronha, apesar de considerar que há ainda "muito trabalho" a fazer antes da engrenagem estar finalmente oleada. Nada que o assuste, porém. "As potencialidades da estação e do grupo multimédia em que se insere asseguram, à partida, condições únicas", afiança. "Vai correr bem."

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