Shostakovitch sela triunfo fora da Sinfónica do Porto

Orquestra portuguesa levou no dia 8 obras de Joly Braga Santos, Pedro Amaral e a <em>Sinfonia n.º 5</em> do compositor russo ao Auditório Nacional de Música, em Madrid. Dirigiu Baldur Brönnimann.
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Integrada no ciclo de orquestras estrangeiras do Auditório Nacional de Música, a Sinfónica do Porto--Casa da Música (OSP-CdM) levou à principal sala sinfónica da capital espanhola (quase 2400 lugares) obras de Joly Braga Santos (1924-1988), Pedro Amaral (n. 1972) e Dmitri Shostakovitch (1906-1975). Programa corajoso, pois, com uma primeira parte toda portuguesa - e uma obra de 2012! - e em que a obra mais antiga era dos anos 30 do século passado (o Shostakovitch), vincando assim o compromisso da OSP-CdM com o repertório dos séculos XX e XXI. Dirigiu Baldur Brönnimann, titular da formação.

O concerto iniciou com a Abertura Sinfónica n.º 3, obra de 1954 de Joly Braga Santos, o mais importante sinfonista da nosa história da música e brilhante orquestrador (não por acaso, quando esteve em Itália, cerca de 1960, foi convidado para ser compositor de bandas sonoras na Cinecittà...). A orquestra usou em seu proveito essa "marca" de grande orquestrador que Joly desde cedo patenteou, não sem tornar clara a presença do elemento popular (ou de feição) português no seu melodismo, nesta obra da fase neoclássica do compositor.

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