"Há três anos, o Fora do Lugar foi o palco de uma boa nova. Hoje, é novamente o palco onde celebramos o terceiro aniversário enquanto [Idanha-a-Nova] Cidade Criativa da Música pela UNESCO, cruzando conceitos, práticas e territórios que reflectem uma vocação integradora, visível à escala global", explica, em comunicado, o diretor artístico da iniciativa, Filipe Faria, um dos responsáveis do projeto Arte das Musas..Resultado da parceria entre a Arte das Musas e a Câmara de Idanha-a-Nova, o evento conta ainda com o apoio do Ministério da Cultura e da Direcção Geral das Artes, assumindo-se como uma proposta do mundo rural virado para o país, para a Península Ibérica e para a Europa..O Fora do Lugar - Festival Internacional de Músicas Antigas é atualmente um dos projetos culturais mais relevantes na área da música no país..Colocando em diálogo diferentes formas e tempos da música, o festival desafia a uma atitude perante as músicas antigas, e aborda, de um forma inovadora, os diálogos decorrentes dos conceitos binómios de erudito/popular e antigo/contemporâneo.."Nos nossos dias, a acção integrada dos vários setores produtivos presentes neste território [Idanha-a-Nova], com abordagens inovadoras e articuladas, faz cada vez mais sentido. É por esta via que queremos continuar, produzindo resultados mais eficazes e duradouros", sublinha Filipe Faria..A par da programação principal com o virtuoso trio polaco Kapela Maliszów, da região de Mecina Mala, os bailes para "ouvir sentado" de Eva Parmenter, Juan de la Fuente e Denys Stetsenko, o ensemble feminino francês Les Kapsber'girls, dedicado às Air de Cours e às Brunettes do século XVIII, o festival promove ainda um conjunto alargado de actividades paralelas em três semanas e nove dias de programação efectiva..O Fora do Lugar apresenta nesta edição, seis concertos na programação principal e cerca de 23 atividades, no total entre 'workshops', programa educativo, gastronomia, natureza, concertos, desenho, exposições, entre outros.