O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decretou hoje serviços mínimos para as greves de sexta-feira dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e da rodoviária Carris..A decisão, divulgada no 'site' daquele organismo, prevê que "no período entre as 07:00 e as 21:00 devem ser asseguradas, em todas as estações e por cada período de uma hora de funcionamento, 25% das composições habitualmente afetas ao transporte de passageiros"..Já no caso da Carris, o tribunal arbitral decidiu como serviços mínimos o "funcionamento do transporte exclusivo de cidadãos portadores de deficiência de acordo com o regime normal em vigor", bem como o "funcionamento das carreiras 703 [Charneca do Lumiar-bairro de Santa Cruz] e 751 [Linda-a-Velha-Estação de Campolide]"..A Lusa contactou a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), que remeteu declarações para quarta-feira..A paralisação da Carris, que se vai realizar entre as 00:00 e as 24:00 de sexta-feira, visa "protestar contra a subconcessão" e defender que a empresa se mantenha na esfera pública "porque acreditamos que servirá melhor os utentes", segundo disse à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), Sérgio Monte..A greve de 24 horas do Metro de Lisboa acontece "em defesa da empresa pública, contra a privatização". Será a quarta greve no Metropolitano deste ano.