Será Robin Gunningham o verdadeiro Banksy?
Cientistas da Universidade Queen Mary, em Londres, afirmam ter descoberto a verdadeira identidade do artista de rua Banksy, através de uma técnica de investigação denominada perfil geográfico.
Apesar de Bansky, através dos seus advogados, ter tentado atrasar a investigação, denominada de Tagging Banksy [Rotulando Banksy, numa tradução literal], os investigadores não desistiram e continuaram a tentar descobrir a identidade do artista.
Assim, utilizaram o perfil geográfico, uma técnica utilizada com recurso a uma análise estatística que se tem provado eficiente na captura de serial-killers, ao limitar as zonas por onde os criminosos poderão estar.
Recorrendo a 140 trabalhos, que se suspeitam ser do artista, os investigadores conseguiram limitar a zona em agrupamentos de espaços públicos. Entre esses espaços estavam um pub, campos de jogos, uma residência em Bristol e outras três em Londres; depois, e através de informação pública, os investigadores concluíram que todos esses lugares eram, ou teriam sido, frequentados por Robin Gunningham.
Em declarações à BBC, o biólogo e co-autor da investigação Steve Le Comber afirma ficar surpreso caso a identidade de Banksy não seja Robin. "Pensava que iríamos ter 10 suspeitos, que os íamos avaliar e no final não revelar o nome de nenhum. Mas rapidamente nos apercebemos que haveria apenas um suspeito, que toda a gente sabe quem é". O suspeito? Robin Gunningham.
Para além de Steve Le Comber, também fazia parte desta investigação Kim Rossmo, um professor da Universidade do Texas, criminologista e antigo detetive, pioneiro na técnica do perfil geográfico.
No entanto esta investigação já está a ser refutada. Muitos acusam-na de ser "imprecisa", tendo em conta que Banksy, que atua de forma anónima, é dos artistas mais copiados, não se sabendo, em muitos casos, quais são as obras da sua autoria e quais são imitações.