Ser o melhor do ano ou o melhor de sempre

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Messi ganhou a quinta Bola de Ouro na nona vez que esteve na short list final de três nomes. Cristiano Ronaldo esteve pela oitava vez e ganhou três, tantas quantas Platini, Cruijff ou Van Basten (Pelé não podia ganhar nenhum, no seu tempo, porque nunca jogou num clube europeu). Aos 31 anos, que completa no próximo dia 5 de Fevereiro, CR7 começa a ter menos possibilidades de ganhar - quiçá ficando campeão europeu em Julho...

Porque este prémio foi um dos mais consensuais da história, porque o Barcelona ganhou tudo. De resto, há quem diga que Messi tem essa enorme vantagem de jogar na equipa de referência da atualidade, só que dificilmente essa equipa seria a referência sem ele. Há uma ideia que funciona com Messi e mais uns tantos, mas nunca funcionaria tão bem só com esses tantos (chamados, claro, Iniesta, Xavi, Puyol, agora Piqué, Neymar, Luís Suarez). E que domina há dez anos, com quatro Ligas dos Campeões desde 2006, em que o traço comum é Leo Messi. Ele está lá antes e depois de Guardiola.

Aos 28 anos, nascido no dia de S. João de 1987, em Rosário, na Argentina, Messi confronta-se hoje consigo próprio mais do que os seus rivais no campo porque muitos o consideram o melhor de sempre. Ontem disse que trocava as Bolas de Ouro por um Mundial de seleções, o seu calcanhar de Aquiles. Tem tempo ainda de ganhar dois Mundiais e isso faria dele de facto o melhor do Mundo.

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