Sequestrador de Cleveland aceita prisão perpétua

O norte-americano acusado de raptar três mulheres e de as ter mantido como escravas sexuais durante uma década deu-se hoje como culpado, aceitando prisão perpétua e evitando assim a pena de morte.
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Ariel Castro, um habitante de Cleveland, de 53 anos, disse ao tribunal que concordava com o acordo que lhe dá uma pena de prisão de mil anos para além da prisão perpétua, admitindo estar consciente que nunca mais sairá da cadeia.

"Compreende que ao aceitar este acordo, você nunca será libertado da prisão", perguntou o juiz Michael Russo, durante a sessão de julgamento de hoje, em Cleveland. "Compreendo, sim", respondeu o acusado, sentado de fato laranja entre os dois advogados, segundo a AFP.

Ariel Castro foi preso a 6 de maio depois de Amanda Berry ter conseguido fugir da casa onde estava presa, nos subúrbios de Cleveland, levando consigo uma filha gerada em cativeiro.

A polícia entrou depois na casa e libertou Michelle Knight, de 32 anos, e Gina de Jesus, de 23.

As três mulheres tinham sido raptadas separadamente, acorrentadas e repetidamente violadas.

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