Senado rejeita legislação restritiva de venda de armas
A medida precisava de 60 votos para ser aprovada, mas foi derrotada por 54 contra 46 votos a favor, contando-se entre as declarações contra vários democratas que enfrentam campanhas eleitorais no próximo ano, segundo a AFP.
"Eles não têm almas, não têm compaixão pelas experiências que as pessoas tiveram com violência armada, como quem viu um filho ou um ente querido morto por uma arma", afirmou Patricia Maisch, uma sobrevivente do ataque, de 2010, sobre a então congressista Gabrielle Giffords. Maisch foi retirada da sala.
Nas bancadas, a assistir ao voto, estavam várias vítimas ou familiares de vítimas de violência levada a cabo com armas, incluindo pais e irmãos de crianças assassinadas em Newtown.
Quer o Presidente quer o Vice-Presidente Joe Biden envolveram-se pessoalmente na angariação de votos para a decisão de hoje.
Apesar de saber que a emenda na sua forma atual estava destinada ao fracasso, o senador republicano John McCain, e candidato derrotado nas primeiras presidenciais ganhas por Obama, disse a um dos autores do texto Joe Manchin que ele havia feito a "coisa certa".
"Mais tarde ou mais cedo, o país vai enfrentar este assunto", acrescentou McCain, citado pela AFP.