Seis banhistas resgatados em pouco mais de hora e meia
Um jovem português, de 16 anos, foi salvo por dois nadadores-salvadores após ter sido arrastado por uma forte corrente marítima devido ao vento sueste quando tomava banho, neste domingo, cerca das 16.00 horas, num local considerado perigoso, próximo de falésias, perto da zona do Miradouro, na Praia da Rocha, em Portimão, apesar de estar hasteada a Bandeira Amarela em sinal de perigo no mar. Na altura em que o rapaz estava a ser levado pelas ondas, alguns banhistas que ali se encontravam ao aperceberem-se da situação ainda tentaram segurá-lo, mas foram também arrastados pelo mar, tendo sido necessária a intervenção de dois nadadores-salvadores com o apoio de uma moto de água para salvamento aquático.
"Foi tudo muito rápido e conseguimos em poucos minutos socorrer o rapaz, que já estava a mais de cinquenta metros da praia, assim como dois dos banhistas, os quais tinham ido tentar apoiá-lo. Os outros conseguiram salvar-se pelos seus próprios meios. Quando chegou a terra, o jovem vomitou a pouca água que tinha engolido e como é natural mostrava-se bastante assustado e cansado, mas não foi preciso acionar o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica)", contou ao DN José Viegas, coordenador dos nadadores-salvadores na Praia da Rocha, zona poente.
Também na Praia do Alemão, perto da zona do Vau, em Portimão, onde estava igualmente hasteada a Bandeira Amarela, pelas 17.30 horas um casal de turistas portugueses, de 22 anos, foi arrastado ao longo de mais de quarenta metros por uma corrente marítima quando tomava banho com água pela cintura numa área de risco onde se formam fundões. Dois nadadores-salvadores pelos seus próprios meios conseguiram resgatar o casal da água. Pouco depois, pelas 17.40 horas, um menino de nove anos, também português, que brincava à beira da água sob a vigilância dos avós, acabou por ser arrastado em poucos segundos por uma onda para mais de 150 metros no mar. Alguns banhistas ainda tentaram ajudar a criança, mas não conseguiram chegar ao local, enquanto os avós, em desespero, gritavam por socorro. "Só tivemos tempo para nos lançarmos à água e salvar a criança, que mesmo assim aguentou-se bem no mar", disse um dos nadadores-salvadores, Tiago Viegas, que prestou socorro juntamente com o colega Ricardo Bisse. Não foi necessária intervenção médica em ambos os casos.