Seguro sofre preconceito 'aristocrático', diz João Soares

O dirigente socialista João Soares apontou hoje a existência de um preconceito "aristocrático" e reacionário contra a liderança de Seguro e manifestou confiança que o PS só assinará um acordo que salvaguarde os seus princípios e valores.
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Esta posição sobre o processo negocial entre socialistas, PSD e CDS, tendo em vista o acordo proposto pelo chefe de Estado, Cavaco Silva, foi colocada no Facebook pelo ex-presidente da Câmara de Lisboa e transcrita pela agência Lusa com conhecimento do atual deputado do PS.

Numa referência ao atual quadro interno no PS, João Soares lamentou que exista uma "campanha/preconceito anti-atual direção do PS, anti-secretário-geral António José Seguro".

"É um preconceito de natureza aristocrática, portanto reacionária, sem nenhuma relação com uma avaliação concreta do trabalho e das condições em que o trabalho dele tem sido realizado. Respondo a esse preconceito dizendo que eu, enquanto quadro do PS, sinto-me feliz por poder pronunciar-me nos órgãos próprios do partido sobre as opções que temos de fazer. Lamento que a mesma oportunidade não me tenha sido dada quando, por exemplo, assinámos o memorando com a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia", disse, numa alusão crítica à anterior direção do PS.

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