Secretário de Estado devolve verbas do subsídio de alojamento
O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, decidiu devolver o dinheiro que recebeu ao abrigo do subsídio de alojamento que pediu quando tomou posse. Em comunicado, o Ministério de Ambiente, refere que os montantes foram já devolvidos.
Carlos Martins comprou casa em Tavira quando foi nomeado presidente das Águas do Algarve em julho e no empréstimo que pediu ao banco referia que esta seria a sua habitação permanente. Quando foi nomeado para o governo deu esta morada como a sua residência permanente e pediu o subsídio de alojamento por estar a mais de 150 quilómetros de Lisboa. No entanto, o secretário de Estado ficou a morar na casa que já tinha em Murches, Cascais.
[artigo:5252658]
Tal como quando anunciou que abdicava do subsídio, o secretário de Estado reafirma a legalidade do pedido e da atribuição do subsídio. "Não obstante face à lei vigente ser inequívoco o direito do Secretário de Estado ao recebimento dessas verbas, entendeu o mesmo que para além da renúncia ao direito de receber as mesmas até ao termo das suas funções - conforme foi anunciado - decidiu, igualmente, proceder à devolução das verbas recebidas".
Os motivos alegados foram os que estavam referidos no comunicado de renúncia: "preservar a minha imagem, o bem-estar dos meus, e a normalidade do funcionamento do Ministério do Ambiente".
As verbas foram já devolvidas. O subsídio corresponde a cerca de 360 euros mensais, o que significa que o governante terá devolvido um montante entre os 2000 e os 2500 euros.