Porta-voz da Casa Branca compara Bashar al-Assad e Hitler: "Foi um erro"

Sean Spicer admitiu que errou ao dizer que, ao contrário de Assad, Hitler não usou armas químicas. Mas já há quem peça a sua demissão.
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O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, já pediu desculpa por ter dito que o uso de gás pelo regime de Bashar al-Assad, na Síria, é algo tão horrível que nem "alguém tão desprezível como Hitler" desceu tão baixo ao ponto de usar armas químicas.

Bastante criticado, o assessor de imprensa apareceu, à noite, na CNN, reconhecendo o seu erro: "Estava obviamente a tentar mostrar quão hediondos foram os atos de Assad contra o seu próprio povo, na semana passada, usando armas químicas e gás, e fiz uma referência inapropriada e insensível ao Holocausto, com o qual não há qualquer comparação", afirmou. "Peço desculpa por isso. Foi um erro."

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As polémicas declarações tinham sido proferidas numa conferência de imprensa em que Sean Spicer tentava justificar os ataques norte-americanos à Síria. Quando questionado pelos jornalistas, o assessor tentou atabalhoadamente refazer as declarações. É que, como é sabido, Hitler não só usou gás contra o seu povo como matou mais de seis milhões de pessoas, na sua maioria judeus, mas também ciganos, homossexuais, dissidentes políticos e outros.

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As reações não se fizeram esperar. Entre as muitas críticas ao porta-voz da Casa Branca, destacaram-se as dos democratas que pedem a demissão de Spicer. É o caso da da líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi:

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