"Já não preciso da validação do público para ter confiança no que faço"
Faz televisão, cinema, rádio, teatro escreve livros. Que devo chamar-lhe? Artista?
Pois, também tenho muita dificuldade nessa questão. Auto-proclamar-me artista é um pouco pretensioso. Costumo dizer que faço variedades. Faço coisas variadas.
E é sobretudo apresentador, área em que se distingue. Concorda?
Vão ser sempre perguntas difíceis? Não sei como responder. Sei que comecei como apresentador, como comunicador. Essa, julgo, é a base de tudo o que faço. Onde me sinto mais confortável e onde, penso,dei mais cartas, é mesmo na comunicação.
Sendo preciso, não teria portanto dificuldades em optar por um só caminho.
Escolheria sempre a vertente da comunicação. Não é por acaso que o meu primeiro projeto pessoal, assumindo completamente o risco, é Maluco Beleza. É nesse registo que me sinto mais confortável e mais feliz. Até porque me dá a possibilidade de ser também humorista e ator, duas vertentes que descobri quando apresentava programas de televisão. Algo, que de forma tímida, fui experimentando.