Rui Moreira exige à banca um comportamento responsável
O Presidente da Associação Comercial do Porto alerta para a necessidade de nova postura da banca, nomeadamente da Caixa Geral de Depósitos. Rui Moreira acredita que as medidas fiscais deste governo são temporárias. "Espero que o sejam, e, se assim for, temos de preparar a nossa economia nos próximo ano e meio".
E aponta algumas medidas: "Não podemos continuar a ter uma economia que não está regada por meios financeiros suficientes. Não há fontes de financiamento. A banca não disponibiliza meios financeiros. Portanto, é preciso encontrar água para regar a economia portuguesa".
Lembra, entretanto, do perigo das empresas portuguesas financiarem-se no exterior. "Os grandes compradores internacionais já perceberam que as empresas portuguesas precisam de receber a 30 dias e isso significa exigir descontos".
Em termos laborais considera que é necessário reduzir as horas extraordinárias havendo mais flexibilização a este nível, e combater as baixas fraudulentas.
Rui Moreira falou da cartelização da economia portuguesa naquilo que são os sectores de bens e serviços não transaccionáveis mais "um escândalo nacional, e que permite os monopólios privados", neste aspecto defende a aplicação de uma lei anti-trust que proíba a concentração defendendo a aplicação de lei anti-trust.