Rui Machete disponível para falar na AR à porta aberta
O governante adiantou não colocar reservas a que a sua audição, pedida pelo PS com caráter de urgência, "possa ter lugar à porta aberta" em vez de ser à porta fechada, como pedido pelos socialistas após a entrevista que Rui Machete deu à Renascença e onde se incluíam informações de segurança consideradas sensíveis por fontes do setor ouvidas pelo DN.
Rui Machete, que intervinha nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, referiu que o arrependimento daqueles que se juntam aos terroristas do Estado Islâmico "podem trazer" problemas para as sociedades de origem.
A reabilitação desses jovens arrependidos "deve ser tentada mas tem limitações", desde logo porque é necessário apreciar o que fizeram enquanto membros daquela organização terrorista, sublinhou o chefe da diplomacia portuguesa.
No caso português, Machete reafirmou não ter divulgado informações sobre jovens portugueses ou portuguesas que tenham manifestado vontade de regressar a Portugal e insistiu na necessidade de se estar "coletivamente alerta para os efeitos que a falta de ideais" possam ter sobre os jovens e os tornem vulneráveis à propaganda das redes terroristas que operam na Síria e no Iraque.