RTP abre processo de rescisões em Novembro

Segundo a Comissão de Trabalhadores da televisão do Estado, vai ser também criada uma empresa autónoma para gerir os meios técnicos e à qual a RTP vai subcontratar serviços.
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Uma das medidas do plano de reestruturação, que será aprovado hoje entre o conselho de administraçao da RTP e o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, implica a abertura de um plano de rescisões por mútuo acordo, a partir de Novembro.

Mas não só. Segundo a Comissão de Trabalhadores (CT), vai ser criada uma empresa autónoma para gerir os meios técnicos e à qual a RTP vai subcontratar serviços.

Não está prevista, para já, a alienação de uma rádio, mas mantém-se a privatização de um canal, mantendo-se ao mesmo tempo uma emissão generalista, com seis minutos de publicidade por hora.

A CT diz ao DN que vai "prosseguir com uma queixa no Tribunal de Trabalho, no Ministério do Trabalho e ao provedor de Justiça". A porta-voz do organismo, Ângela Camila, explica que vai ser "pedida uma audiência ao presidente da República e também na Assembleia". Em causa estão as medidas que, considera, "vão contra a lei da rádio e televisão e é inconstitucional".

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