Roubam matrículas e donos recebem contas
O "Jornal de Notícias" conta a história de Hugo Pereira, de 28 anos, que estacionou o carro à porta do local de trabalho, para, no fim do dia, o encontrar sem matrículas. Quatro dias depois dirigiu-se a uma 'payshop' e as suas suspeitas confirmaram-se: tinha pagamentos de portagens a efectuar. Hugo não pagou a multa das portagens e ponderou alterar a matrícula, mas acabou por perceber que não valeria a pena. "Tudo o que estiver ligado a esta matrícula virá sempre parar a mim", afirma.
Quando confrontadas com a situação, as sociedades concessionárias de auto-estradas e pontes com portagens assumem que o caso de Hugo constitui realidade frequente. Recebem queixas por parte de utilizadores notificados a efectuar pagamentos de viagens que não fizeram.
A Brisa, está familiarizada com este tipo de casos, mas diz tratar-se de "uma situação inexpressiva", não conseguindo quantificar o número de vezes que tomou conhecimento de uma situação semelhante. Refere, que a única reacção possivel é informar o porprietário da viatura que deve participar a situação às autoridades.