Ronaldo não vai ser acusado no caso de violação de Kathryn Mayorga

Procuradores anunciaram que não existem elementos para continuar o processo.
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Cristiano Ronaldo será ilibado das acusações de violação de Kathryn Mayorga, informou esta segunda-feira a procuradoria de Clark County (Las Vegas, EUA).

Segundo o comunicado, "as alegações de agressão sexual contra Cristiano Ronaldo não podem ser provadas para além de dúvida razoável", pelo que "não será apresentada uma acusação".

Ainda segundo os procuradores, aquando da primeira queixa de Kathryn Mayorga, esta "recusou-se a identificar" o suspeito "ou revelar onde o crime terá ocorrido". Sem estes elementos, "os detetives foram incapazes de encontrar indícios forenses vitais". Além disso, "perderam-se as provas vídeo mostrando as interações entre a vítima e o agressor antes e depois do alegado crime. A investigação criminal foi encerrada".

Reaberto posteriormente o inquérito, a 28 de agosto de 2018, os investigadores concluíram que não seria agora possível provar as acusações, pelo que decidiram arquivar o processo.

Kathryn Mayorga acusava o internacional português de, em junho de 2009, a ter violado num quarto de hotel em Las Vegas. Pedia uma indemnização superior a 50 mil dólares (43 mil euros) por agressão sexual, que envolveria sodomia, e mais 50 mil invocando graves prejuízos psicológicos.

A defesa de Cristiano Ronaldo sempre afirmou que o sexo tinha sido consensual.

Em maio, a queixa de Mayorga pedindo para reabrir o processo interposta num tribunal de em Las Vegas tinha sido retirada, pois a americana fizera nova queixa num tribunal federal do Nevada. Como o DN noticiou no mês passado, o caso foi entregue a uma juíza a 8 de abril - ou seja, um mês antes da retirada da outra queixa.

A decisão desta segunda-feira deverá colocar um ponto final neste processo.

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