Romance de Hollande faz revista disparar as vendas
A Closer parece ter descoberto a pólvora e a culpa é do alegado romance entre François Hollande e Julie Gayet. A notícia publicada na capa da edição de 10 de janeiro passado fez disparar as vendas da revista de forma quase inédita. Com uma média de 321 mil exemplares vendidos por semana ao longo de 2013, a publicação subiu as vendas para 610 mil exemplares impressos, aos quais se juntaram ainda 20 mil em formato digital e 215 mil no que respeita a aplicações móveis.
O aumento de vendas fez a Closer prometer fazer render o peixe e nem a "ameaça" judicial da atriz francesa impede a revista de publicar mais imagens suas com o Presidente. Enquanto Julie Gayet processou a revista por violação do direito à privacidade - pedindo uma indemnização de 50 mil euros por danos e quatro mil em custas judiciais -, a publicação respondeu que irá publicar já na sexta-feira, dia 21, uma nova edição especial com "novas fotografias e informações explosivas".
Desde 10 de janeiro, a revista registou um aumento semanal de vendas da ordem de 10 a 20%. Porém, o chamado "efeito Closer" tem sido também benéfico para a restante imprensa cor-de-rosa, casos das revistas Paris Match, Voici ou Jours de France, cujas vendas aumentaram entre 5 e 25%.
Aliás, não é por acaso que a reputada Paris Match fez recentemente capa da sua edição com o alegado namoro entre Arnaud Montebourg e Elsa Zylberstein. "São fotografias roubadas", declarou Montebourg em entrevista à cadeia de televisão France 3, referindo-se às imagens em que aparece com Zylberstein à saída de um restaurante. O ministro adiantou também que a publicação dessas imagens constitui "uma atividade ilegal". Contudo, recusou-se a falar sobre a natureza da sua relação com Zylberstein, alegando que "todas as pessoas têm direito à sua vida privada" e que irá defender a sua a todo o custo.