Rolo compressor alemão atropela Portugal
A Alemanha, essa "equipa fantástica, tipo rolo compressor", como a apelidou Fernando Santos na véspera, fez jus à análise do selecionador português e atropelou a seleção nacional sem dó nem piedade (4-2). Este sábado, no Alliaz Arena, em Munique, o desnorte defensivo tomou conta de Portugal, que se apurava para os oitavos de final em caso de vitória, depois do empate da Hungria com a França (1-1).
Depois de uma entrada fortíssima da mannschaft, Cristiano Ronaldo fez aquilo que ainda não tinha feito e adiantou a equipa portuguesa. Um golo contra a corrente do jogo, que refletiu uma bela jogada de contra-ataque. Desta vez Jota entendeu-se bem com o capitão e serviu-o para o golo 107 pela seleção. E assim CR7 marcou pela primeira vez à Alemanha.
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Mas em cinco minutos a Alemanha deu a volta ao marcador com dois autogolos portugueses (Rúben Dias e Raphael Guerreiro). Depois, no segundo tempo Portugal teve mais bola, mas o poderío da mannschaft voltou a traduzir-se em golos. Mais dois. Primeiro por Havertz e depois por Gosens. E de repente Portugal perdia por 4-1 e via assim anulada a vantagem conseguida com os três golos à Hungria (3-0), no primeiro jogo.
Com três golos de vantagem, a equipa de Joachim Löw deixou os portugueses circularem a bola e Jota ainda reduziu e fez o 4-2. Mas a Alemanha tinha o encontro controlado e o resultado já não se alterou.
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Em 90 minutos a campeã da Europa em título, que na quarta-feira joga com a França, passou de líder a terceira do grupo, com três pontos, os mesmos da Alemanha, segunda, e menos um do que a líder França, enquanto a Hungria é quarta, com um.