Rogério Alves pede mais elementos e adia decisão sobre assembleia destitutiva

Grupo de adeptos do Sporting pedia a marcação de uma reunião magna para destituir a atual direção. "Adiar o inevitável, nunca é a solução", segundo o movimento <em>Dar Futuro ao Sporting, </em>que promete dar todas as explicações necessárias.
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Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, ainda não decidiu o pedido de assembleia extraordinária pedida pelo movimento Dar Futuro ao Sporting, para levar a votos a destituição dos atuais órgãos sociais. O dirigente leonino pediu mais elementos para tomar uma decisão.

"A Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal vem por este meio informar que os serviços analisaram os aspetos formais do requerimento, tendo apurado um total de 383 sócios subscritores válidos que correspondem a 1365 votos. Previamente à apreciação final do teor do requerimento foram hoje solicitados alguns esclarecimentos aos requerentes. Uma vez obtidos esses esclarecimentos será proferida uma decisão, a qual será tornada pública", comunicou o clube esta terça-feira.

Os rostos do movimento, António Delgado e Carlos Mourinha, entregaram as as assinaturas necessárias para o efeito no dia 7 de janeiro. Os sócios que integram o movimento estão descontentes com a gestão do atual presidente e reagiram em comunicado, lamentando o timing e considerando que Rogério Aves está a adiar o inevitável. "É com profunda estupefação que foi comunicado ao Movimento Dar Futuro ao Sporting, apenas nas horas finais do último dia do prazo acordado de 3 semanas que existiam dúvidas em relação ao documento da Justa Causa. Dúvidas essas que poderiam (e deveriam) ter sido colocadas em qualquer dia e a qualquer hora anterior dos restantes dias que perfizeram o prazo acordado", lamentaram os subscritores.

"Ainda assim, e porque acima de tudo está o superior interesse do Sporting, iremos, o mais rapidamente possível, dissipar todas as dúvidas que a MAG colocou. Desta forma, apelamos ao bom senso da Mesa da Assembleia Geral em não prolongar um processo que deveria ser o mais célere possível. Adiar o inevitável, nunca é a solução. O que está em causa é, nada mais, que o futuro do Sporting", reagiram.

Esta já não é a primeira vez que a ameaça de uma Assembleia Geral extraordinária destitutiva paira sobre Alvalade. Foi assim que os últimos dois presidentes (Godinho Lopes e Bruno de Carvalho) acabaram por deixar o clube.

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