Roger Federer: 2019 pode ser o ano da reforma?
Aos 37 anos, Roger Federer continua no topo do ténis mundial, ocupando atualmente a terceira posição do ranking mundial, apenas atrás de Novak Djokovic e Rafael Nadal. O suíço tem gerido o seu calendário nos últimos anos, de forma a prolongar a sua carreira ao mais alto nível, mas o horizonte de uma reforma vai naturalmente ficando mais perto e é um dos temas que mais curiosidade desperta entre os adeptos do ténis.
Em entrevista ao canal televisivo suíço SRF, Federer deixou pela primeira vez em aberto o futuro, ao anunciar que ainda não sabe "se vai jogar a temporada de 2020". O recordista de títulos do Grand Slam, com 20, prepara o ataque à temporada de 2019, onde tem o título do Open da Austrália para defender logo em janeiro, e garante não estar ainda a pensar na reforma, mas deixou no ar a possibilidade de esta ser a última época da carreira.
"Bem, eu tenho uma ideia do meu calendário para a temporada de 2019, embora eu ainda não tenha certeza sobre que torneios de relva, terra batida ou piso duro vou jogar. Vou conversar com a minha equipa e vamos ver também se haverá uma temporada de 2020 ou não. Ainda vou pensar. No entanto, o que posso afirmar, é que não penso realmente numa reforma neste momento", disse Roger Federer.
Para 2019, além de tentar aumentar o pecúlio de Grand Slams na carreira, Roger Federer tem ainda um outro marco histórico no horizonte: a conquista do 100.º título ATP, desde que começou a carreira profissional em 1998. Para já, a conta está em 99.
Federer começou com a mão certeira a temporada, tendo vencido na madrugada de domingo o britânico Cameron Norrie por duplo 6-1, na abertura da Taça Hopman, competição mista por países que se realiza em Perth, na Austrália.