Risco de derrocada de prédio mantém corte de estrada
"A estrada vai continuar vedada à circulação até amanhã [segunda-feira], uma vez que há o risco da fachada ruir. O vereador Paulo César, da Câmara de Odivelas, já esteve no local, e ficou marcada para as 10:00 de amanhã uma nova avaliação das condições de segurança do imóvel por parte dos técnicos da proteção civil e da autarquia", explicou o segundo comandante dos Bombeiros de Caneças à agência Lusa.
Carlos Carolina acrescentou que os automobilistas estão a ser encaminhados para outras vias alternativas, por agentes da PSP, e as operações de rescaldo vão continuar durante a tarde.
O alerta do incêndio foi dado às 07:00, o corte de trânsito ocorreu vinte minutos mais tarde e as operações de rescaldo iniciaram-se cerca das 10:00, hora em que as famílias que habitavam um prédio contíguo foram autorizadas a regressar a casa, depois de terem sido retiradas por uma questão de segurança.
"As causas do incêndio são desconhecidas, mas a ocorrência está a ser investigada por uma equipa da Polícia Judiciária", disse o segundo comandante dos Bombeiros de Caneças.
No local, alguns populares ouvidos pela Lusa criticaram o facto de o prédio [propriedade privada] estar devoluto "há anos" sem que "ninguém faça nada", apesar de já terem alertado várias vezes as autoridades e a Junta de Freguesia.
O chão do prédio devoluto, com três andares, era de madeira, o que complicou o combate às chamas.
Para o local foram destacados 44 homens e 15 veículos de seis corpos de bombeiros dos concelhos de Odivelas, Loures, Sintra e Amadora, além de vários elementos da PSP.