Rios soma 3.ª derrota no confronto com finalista Rusedski
Rios, vencedor em Vale do Lobo por duas vezes (2006 e 2008), baqueou diante de Rusedski em duas partidas, com os parciais de 6-2 e 6-4, no último encontro que ambos fizeram na fase de grupos, com a duração de 47 minutos, com a primeira partida a ocupar somente 15 minutos.
"Não treinei muito. Por isso, a minha preparação para este torneio foi muito insuficiente", confessou, no final, Marcelo Rios, que tinha como objectivo este ano entrar para a história do torneio algarvio com o terceiro triunfo.
O chileno, o primeiro latino-americano a ser número um mundial, em 1998, não tinha perdido qualquer partida nas participações anteriores no Vale do Lobo Grand Champions/Caixa Geral de Depósitos, mas começou este ano por ceder perante o português Nuno Marques, na terça-feira.
Rusedski, vencedor do respectivo grupo sem consentir um único "set", já tinha confirmada desde quarta-feira a presença na final de sexta-feira, que disputará com o sueco Stefan Edberg, favorito à conquista do título no Algarve, ou com o brasileiro Fernando Meligeni.
Edberg e Meligeni defrontam-se ainda hoje, dia em que Nuno Marques, o único português a participar nesta edição do torneio, foi forçado a desistir devido a lesão crónica no cotovelo esquerdo, no encontro com o alemão Marc-Kevin Goellner, que definia o segundo classificado no respectivo agrupamento.
Marques pretendia igualar a proeza de um outro português, João Cunha e Silva, que, em 2003, atingiu o encontro de atribuição dos terceiro e quarto lugares.
João Cunha e Silva acabou por não conseguir ultrapassar o britânico Jeremy Bates, vencedor em Vale do Lobo em 2001, na primeira edição, e teve de contentar-se com o quarto lugar.