Riade junta-se a missão de segurança marítima liderada por EUA após ataque
A decisão do reino saudita foi anunciada antes da chegada a Jeddah do chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo. "A adesão do reino a esta aliança internacional é um apoio aos esforços regionais e internacionais para deter e combater as ameaças à navegação marítima e ao comércio global, a fim de garantir a segurança energética global", de acordo com a agência de notícias saudita, que cita um funcionário que pediu para não ser identificado.
O ataque de sábado ao maior campo petrolífero do mundo, na Arábia Saudita, reivindicado pelos rebeldes Huthis do Iémen, atingiu a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia no país, o equivalente a 5% da produção diária mundial.
Na terça-feira, o ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, garantiu que a produção total de petróleo no país será retomada até ao final de setembro.
Apesar do ataque de sábado ter sido reivindicado pelos rebeldes iemenitas, os Estados Unidos responsabilizaram o Irão, que recusou as acusações, alegando que Washington está "em negação".
"Os Estados Unidos estão em negação caso pensem que as vítimas iemenitas dos piores crimes de guerra durante quatro anos e meio não fariam tudo para ripostar", escreveu Mohammad Javad Zarif, numa alusão às vítimas dos ataques da coligação liderada pela Arábia Saudita e que intervém no Iémen desde 2015.