Resgatados de uma ilha deserta depois de escreverem SOS na areia
Linus e Sabina Jack, ambos na casa dos 50, estavam desaparecidos há cerca de uma semana: no dia 17 de agosto, saíram da ilha de Weno, na Micronésia, nação insular do Pacífico, sem qualquer equipamento para emergências. O objetivo era chegar à ilha de Tamatam no dia seguinte. Mas nunca apareceram.
Dado o alerta, as autoridades iniciaram de imediato uma operação de busca, com 14 barcos e dois aviões para tentar localizar os desaparecidos. O que viria a acontecer apenas uma semana depois, a 25 de agosto, quando uma aeronave da marinha norte-americana sobrevoou a ilha deserta de Fayu e leu um gigante SOS desenhado na areia.
A guarda costeira foi avisada e pôde começar o resgate do casal, que agora tem de agradecer à marinha britânica: foram oficiais britânicos que avistaram luzes na ilha, que não é habitada, e deram indicação à patrulha aérea que participava nas buscas para que fossem averiguar.
A marinha norte-americana partilhou hoje no Twitter a imagem do SOS na areia que acabou por salvar os náufragos.
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No passado mês de abril, três homens já tinham sido resgatados de uma ilha deserta também na Micronésia, a ilha de Fanadik, depois o barco em que viajavam se ter afundado a cerca de quatro quilómetros da costa. Segundo a BBC, usaram folhas de palmeira para escrever "Help" (ajuda) na areia e foram salvos três dias depois.
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