Rescaldo de incêndio dificultado por reacendimentos

As operações de rescaldo do incêndio na fábrica da Sicasal, em Mafra, estão a ser dificultadas por novas ignições causadas pela elevada carga térmica dentro das instalações, disse hoje o comandante municipal da Protecção Civil.
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Miguel Oliveira afirmou à agência Lusa que, às 17h00, sete horas depois de o fogo ter sido dado como dominado, "ainda decorre a fase de rescaldo por causa da carga térmica, que tem provocado novas ignições".

Por isso, não existe qualquer previsão para o fim da intervenção dos bombeiros, altura em que poderá ser iniciado o trabalho de avaliação dos prejuízos causados pelas chamas.

Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Lisboa disse à Lusa que no local permanecem, ao fim da tarde, 75 bombeiros e 27 viaturas de 14 corporações.

O incêndio ocorreu às 07:07, quando já havia trabalhadores a laborar, e foi dado como dominado às 09:45.

As causas do fogo são ainda desconhecidas, mas poderão estar relacionadas com um curto-circuito de máquinas na zona de embalamento.

O incêndio danificou uma zona de produção onde trabalham 150 operários no desmanche dos animais e no embalamento de carnes frescas.

A administração da fábrica da Sicasal em Vila Franca do Rosário, Mafra, esclareceu hoje que apesar do incêndio de hoje nenhum posto de trabalho está em risco e que a fábrica deverá retomar a laboração ainda esta semana.

"O objectivo não é mandar ninguém para casa nem despedir ninguém", afirmou aos jornalistas o porta-voz da administração, Jorge Passarinho, adiantando que há a intenção de "a fábrica poder recomeçar a laborar esta semana".

A fábrica da Sicasal, localizada em Vila Franca do rosário, emprega 650 trabalhadores.

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