Repsol analisa documentos sobre contaminação do solo

A Repsol garantiu hoje estar a analisar os documentos que lhe foram enviados pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que responsabilizou a empresa pela contaminação do "solo" e da "água" numa área do Complexo Industrial de Sines.<br />
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"Estamos a analisar os documentos que nos foram enviados, aos quais responderemos o mais rapidamente possível", escreve a Repsol numa nota enviada à Agência Lusa.

A APA responsabilizou quinta-feira a Repsol Polímeros pela contaminação do "solo" e da "água" numa área no Complexo Industrial de Sines, tendo afectado furos de captação para consumo doméstico nas proximidades, que abastecem a cidade de Sines.

O abastecimento de água a Sines, a partir dessas captações, chegou a ser cortado em Dezembro do ano passado, tendo sido retomado gradualmente e na totalidade a 23 de Maio, após análises periódicas.

"Não só a origem está na Repsol Polímeros, como é uma contaminação continuada", disse quinta-feira à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, explicando que a empresa foi notificada para que tome medidas de "controlo" e "prevenção".

"De acordo com os elementos de informação disponíveis e as diligências efectuadas, constata-se a existência de contaminação por hidrocarbonetos de águas subterrâneas no interior do Complexo Petroquímico da Repsol Polímeros", referiu na altura o secretário de Estado.

O governante assegurou, no entanto, que os níveis de hidrocarbonetos encontrados nas águas "estão, de facto, até ao momento abaixo dos níveis exigidos por lei" e que "não são prejudiciais à saúde".

A Repsol conclui, na comunicação enviada à Agência Lusa, que continuará "a trabalhar com as autoridades relativamente às melhorias ambientais na zona onde se insere o complexo petroquímico".

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