Numa peça publicada em jeito de balanço anual, o diário britânico The Guardian elege o uso de energias renováveis em Portugal como um dos "momentos chave" da ciência em 2016. Mark Miodownik, professor da Universidade de Londres, é quem escreve sobre o tópico, explicando que, de uma perspetiva da engenharia, o anúncio português de que o país funcionou quatro dias consecutivos com energias inteiramente renováveis no mês de maio foi um "ponto alto" do ano..Escrevendo que "a mudança para o carvão no século XIX e depois para o petróleo no século XX" deu ao mundo moderno a "a energia barata, os bens de consumo e as férias solarengas", Miodownik refere que se queremos dar o mesmo aos nossos filhos é necessário prevenir as alterações climáticas e afastar-nos dos combustíveis fósseis. "Parece impensável, impossível, mas o impossível é o que a engenharia faz melhor. O feito de Portugal dá aos governos e empresas energéticas um exemplo tangível de como pode funcionar e funciona, e porque deveriam investir em energia solar, eólica, das ondas e outras tecnologias renováveis já"..[artigo:5176232].Além das renováveis em Portugal, que surgem como terceiro momento chave do ano ao nível científico, o diário britânico escolhe ainda, em primeiro lugar, a epidemia de zika, considerada pela Organização Mundial de Saúde uma emergência pública global em fevereiro, e o facto de a Space X, empresa de exploração espacial de Elon Musk, ter conseguido reutilizar um componente do foguetão Falcon 9, como segundo momento chave..Entre outros destaques nesta lista de 12 factos,,surgem ainda a confirmação da descoberta de um planeta potencialmente habitável com semelhanças com a Terra, o degelo acelerado e inédito no Ártico e na Antártida ou ainda o estudo que comprova que um mau casamento pode levar a uma morte prematura.