Relações destrutivas? Fuja delas!

Gostar de quem nos diminui causa-nos dor - às vezes até doença -, mas preferimos contentar-nos com o pouco que essa pessoa nos dá em vez de enfrentarmos o medo de ficarmos sós. Margarida Vieitez, especialista em mediação familiar e conflitos, desmonta estes mecanismos no livro <em>Pessoas Que Nos Fazem Felizes</em> (Ed. A Esfera dos Livros). O objetivo: ajudar os leitores a libertarem-se de relações destrutivas.
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Parece óbvia a ideia de que sabemos quem nos faz feliz. Mas, na prática, não é tão simples como parece...
Nada simples. Temos grande dificuldade em sentir quem realmente gosta de nós porque crescemos a achar que amar implica sofrimento, sacrifício, dependência. E não precisamos de deixar de ser quem somos para termos uma relação de amor, de amizade ou do que for. Não temos de aceitar o inaceitável, de abrir mão dos nossos princípios e convicções. Cada vez acompanho mais gente que se anula para ser gostada, daí tanta doença mental, tanta depressão. A qualidade das nossas relações influencia de forma inequívoca o bem-estar emocional, psicológico, físico, a concretização dos sonhos. Temos de saber distinguir quem gosta de nós, quem diz gostar e mostra o contrário e quem não gosta de todo. E depois afastarmos as duas últimas situações da nossa vida.

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