Reino Unido pede a grávidas para não viajarem para a Flórida

O vírus é considerado responsável por um enorme aumento no número de bebés com microcefalia
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As autoridades de saúde britânicas lançaram um apelo para que as mulheres grávidas adiem todas a viagens não essenciais até ao estado da Flórida, nos Estados Unidos, por causa do vírus zika.

O pedido surge depois de o estado norte-americano ter admitido que existem casos de transmissão local, ou seja, que já há pessoas que foram picadas e infetadas por mosquitos locais - as autoridades suspeitam de uma área reduzida localizada a norte de Miami.

"As mulheres grávidas devem considerar adiar todas as viagens não essenciais a áreas afetadas até depois da gravidez", disse a agência de saúde britânica, acrescentando que o risco nos EUA é considerado moderado devido ao número reduzido de casos.

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Um estudo revelado no início da semana diz que mais de 1,6 milhões de grávidas poderão ser infetadas com o vírus zika na América Central e do Sul na primeira onda da epidemia, e estima que dezenas de milhares de gravidezes possam ser afetadas - o vírus é considerado responsável por um enorme aumento no número de bebés com microcefalia.

Na Europa há registo de apenas um bebé nascido com microcefalia em consequência do zika, de uma grávida que foi infetada na América do Sul.

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