José Ruivo, delegado de saúde de Pombal, explicou à agência Lusa que vai ser realizada a prova tuberculina e o teste IGRA na freguesia do Louriçal e que o rastreio será repetido cerca de seis meses depois, para que o despiste final englobe um possível período de incubação da doença infetocontagiosa..A estratégia escolhida "é, também, uma forma de descansar as pessoas", depois da deteção de um caso de tuberculose multirresistente num imigrante ilegal que durante vários meses recusou tratamento e que, na passada quinta-feira, foi internado no serviço de medicina infetocontagiosa do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)..Além deste homem, de 41 anos, outros quatro casos foram assinalados em quatro outros imigrantes que conviviam com o paciente e cujos testes de tuberculina e IGRA deram resultados positivos, necessitando de monitorização, "até porque não completaram o tratamento", explicou José Ruivo..O delegado de saúde de Pombal alertara, na quarta-feira da passada semana, que o rastreio à população só poderia ser efetuado quando fosse encontrada uma solução para o caso já diagnosticado, ou seja, após a saída do indivíduo do lugar de Foitos, Louriçal.."O serviço de Estrangeiros e Fronteiras confirmou que o indivíduo se encontrava em situação ilegal, mas a verdade é que não é possível fazer o repatriamento enquanto subsistir o perigo de contágio, até porque nenhuma companhia aérea aceita transportá-lo", afirmou, na ocasião..Na quinta-feira, o homem infetado com a tuberculose multirresistente aceitou ser internado para tratamento voluntário, informou à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde do Centro.