Rapariga islandesa ganha nome aos 15 anos
Segundo a BBC, as autoridades islandesas opuseram-se à oficialização do nome, com a justificação de que este não era um nome "apropriado" para a "rapariga". As leis do país são bastante rígidas acerca dos nomes que se podem, ou não, dar às pessoas. Os nomes escolhidos devem estar de acordo com a gramática islandesa e com as regras de pronúncia.
"Estou muito feliz", declarou Blaer após ter o nome, finalmente, aceite perante a lei. "Estou feliz por tudo isto ter acabado. Agora só espero ter os meus novos documentos de identidade. Finalmente, vou ter o nome Blaer no meu passaporte."
Até agora, Blaer Bjarkardottir, foi identificada como "rapariga" perante as autoridades. Tal como a Alemanha e a Dinamarca, a Islândia tem regras muito rígidas e limitadas acerca dos nomes que se podem dar aos bebés. Nomes como Carolina e Christa, por exemplo, não são permitidos porquea letra "c" não faz parte do alfabeto islandês. À lista de nomes "proibidos" juntam-se os nomes unissexo, também considerados inapropriados pelo país. A mãe de Blaer, Bjork Eidsdottir, declarou à BBC que não sabia que o nome Blaer não constava da lista dos nomes femininos aceites pela lei do país, quando esta o atribuiu à sua filha. O nome foi rejeitado com a justificação de que Blaer era um nome demasiado masculino para uma rapariga.
Existem 1853 nomes aprovados pela lista da Comissão de nomes da Islândia. Ainda não se sabe se o governo irá apelar contra esta decisão ao Tribunal Supremo.