Rainhas de África são sucesso na Nigéria e batem Barbie
A necessidade aguça o engenho e esta máxima da sabedoria popular adequa-se na perfeição à história das Queens of Africa (Rainhas de África), as bonecas nigerianas que já ultrapassaram as vendas da Barbie naquele país. Há sete anos, Taofick Okoya procurava uma boneca para oferecer à sobrinha. Apercebeu-se, então, que no mercado, a oferta de exemplares com traços e indumentárias africanas era escassa ou nenhuma. Daí surgiu a ideia: criar um brinquedo com que as meninas nigerianas se identificassem.
"Passei dois anos a tentar sensibilizar o público para a importância e benefícios de bonecas com fisionomia africana. Durante esse processo, apercebi-me de grandes questões sociólgicas, como a baixa auto-estima nas crianças, o que me fez abraçar com paixão o ojetivo de inspirar uma mudança na próxima geração", explicou o empresário de 43 anos ao site da revista Elle. Okoya, que tem uma filha, confessou aindaque as influências ocidentais, da televisão e dos brinquedos, não contribuiam para que as meninas nigerianas se sentissem confortáveis com a sua cor e herança cultural. "Apercebi-me de que tinha de fazer algo para que a minha filha se sentisse orgulhosa de ser africana e negra".
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