Rachael pesava 20 quilos. Depois de 3 meses no Algarve, até já fez marcha

Norte-americana de 37 anos chegou a um ponto extremo da doença. Angariou 200 mil dólares e veio tratar-se a Portugal
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Em abril, Rachael fez um apelo chocante. Com 1,70 metros de altura e pouco mais de 20 quilos a norte-americana pedia ajuda para conseguir tratamento médico para a anorexia nervosa. No vídeo eram visíveis o cansaço, as dificuldades em falar e o facto de não andar. Depois de uma primeira fase de recuperação nos EUA, Rachael Farrokh foi transferida, no início de agosto, para a clínica Cegonha Retreat, que trabalha em parceria com o Hospital Particular do Algarve. Na terça-feira, apareceu em público para participar numa marcha contra os distúrbios alimentares, em Washington, e surpreendeu com uma imagem bem mais saudável.

Sem revelar o peso atual - uma pergunta que o médico que a está a acompanhar pediu aos seguidores da página do Facebook Rachael"s Road to Recovery para não fazerem -, a norte-americana de 37 anos falou da forma como tem sido tratada em Portugal. "Finalmente foi tratada com respeito e não sabia que merecia isso", disse aos jornalistas.

O método seguido na clínica privada algarvia - o DN tentou sem sucesso contactar o responsável pelo tratamento de Rachael - é o preconizado por Peggy Claude-Pierre. O objetivo é transmitir aos doentes amor e combater os sentimentos negativos. Uma estratégia que não está livre de polémicas, nomeadamente, quando um tribunal canadiano mandou encerrar a sua primeira clínica, em 1999, depois de queixas de que os doentes eram forçados a comer.

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