Quem já quis expor obras de Miró admite voltar a tentar

Álvaro Covões diz que a suspensão do leilão permite voltar à estaca zero. E se for possível montar uma exposição, será um prazer. Joe Berardo também quer ver a coleção.
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Em duas ocasiões, já neste governo, o diretor da promotora de eventos Everything is New abordou informalmente a possibilidade de organizar uma exposição com as 85 obras de Joan Miró, que teriam sido vendidas na terça-feira, em Londres, se a Christie"s não tivesse cancelado o leilão. E, apesar das dúvidas que existem acerca do futuro da coleção, Álvaro Covões garante que, se as circunstâncias o permitirem, voltará a propor o mesmo, "três, quatro, cinco, seis vezes".

O organizador, que fez sucesso a organizar concertos e festivais de música, está por trás de dois dos mais importantes eventos culturais dos últimos anos: a exposição de Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda, em Lisboa, e a mostra de obras do Museu do Prado, de Madrid, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. E foi precisamente antes de cada uma delas que Álvaro Covões propôs, ainda que de forma informal, organizar uma exposição com as 85 obras de Joan Miró que pertenciam ao BPN.

"Houve manifestações de interesse de um lado e manifestações de disponibilidade do outro", garante o promotor.

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