Quem foi a vítima de Negan? Pista: fãs vão ficar "zangados"

Sétima temporada de The Walking Dead arranca com revelação da personagem que morreu às mãos do vilão. Há 11 versões gravadas
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A pergunta anda nas bocas dos fãs desde abril passado e a resposta permanece, até agora, no segredo dos deuses. Mas a duas semanas do regresso de The Walking Dead aos ecrãs mundiais adensa-se o mistério em torno da identidade da vítima de Negan (Jeffrey Dean Morgan), o vilão da história dos sobreviventes num mundo dominado por zombies.

A estreia da sétima temporada da série - que acontece no dia 23 nos Estados Unidos e no dia seguinte, pelas 22.15, em Portugal, através da Fox - promete continuar o legado da anterior. Isto porque o sexto ano da trama terminou com o herói e protagonista Rick (Andrew Lincoln) e alguns elementos do seu grupo ajoelhados aos pés do mau da fita e a serem ameaçados de morte por este. O suspense não agradou a todos os espectadores - que, na altura, mostraram a sua revolta no Twitter com a hashtag #FuckyouTWD ("vão-se lixar", em tradução livre e ligeira).

Em declarações à imprensa, o produtor executivo Greg Nicotero adiantou que o episódio de estreia deste sétimo ano também não vai ser fácil de digerir. "Os espectadores vão ficar zangados. Foi o episódio mais difícil que realizei. Além desse momento, acontecem tantas coisas que, quando o capítulo acabar, vão achar que foi demais. É assim... muito intenso! E daí em diante só vai piorar", garantiu. "Nesta temporada é a primeira vez que vemos Rick Grimes assustado", exemplificou.

Sem adiantar detalhes - nem este responsável nem ninguém que integra esta produção da AMC -, sabe-se apenas que "as ações de Negan vão atormentar os que sobreviverem para sempre". Já através do trailer de cerca de três minutos do primeiro capítulo, divulgado pela AMC no Comic Con do passado fim de semana em Nova Iorque, nos Estados Unidos, é possível tirar algumas conclusões sobre a continuação da história original de Robert Kirkman.

Uma delas é que - e quem não quiser ficar, para já, a par do autor da ameaça reproduzida no título pode saltar para o próximo parágrafo - o protagonista vai continuar vivo e a jurar vingança. "Vou matar-te. Não hoje, não amanhã, mas vou matar-te", garante Rick a Negan. Fica assim a certeza de que não é o herói da história a morrer. Ou quase a certeza, já que, para evitar que se conheça o desenrolar da trama, foram gravadas 11 versões dessa mesma cena, resultando cada uma delas na morte de uma personagem diferente.

Mais violência e mais intensidade são promessas que também já tinham sido feitas - e concretizadas - para Fear the Walking Dead, por cá transmitida pelo AMC (ver texto ao lado). A segunda temporada deste spin-off, que esteve no ar durante o verão, mostrou uma invasão zombie cada vez mais descontrolada e um grupo desunido pela destruição. E quando se despediu, no passado dia 10, fê-lo com a promessa de voltar em 2017 com 16 novos capítulos.

O sucesso de um mundo dominado por mortos-vivos - êxito esse que faz que várias famílias da pacata cidade de Senoia, no estado da Georgia, onde é atualmente filmada a série, recebam o equivalente a 360 euros para que não divulguem spoilers da trama aos media - e em que a sobrevivência é a grande protagonista faz-se também fora do ecrã.

Com uma média de 10,5 milhões de espectadores por temporada em solo norte-americano, The Walking Dead vai chegar aos fãs também em formato de jogo para dispositivos móveis. Chama-se The Walking Dead: March to War, é da produtora Disruptor Beam, e será um jogo de estratégia multiplayer a disponibilizar em 2017 em modo free to play na App Store e Google Play.

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