"Os guardas fronteiriços alemães democráticos, equipados com pequenos bulldozers, começaram a demolir uma secção do Muro de Belim, cuja destruição simbólica 'muda' o mapa da Europa, continente que particularmente reagiu com satisfação a este 'memorável acontecimento'", escrevia o DN a 11 de novembro de 1989..Dois dias depois dos eventos, o jornal escrevia como a véspera tinha sido para "os berlinenses de Leste visitarem a parte ocidental da cidade (e muitos o fizeram pela primeira vez desde 1961)". O DN falava ainda do pacote de reformas prometido pelo Partido Comunista da RDA, que inclui "a realização de eleições 'livres, universais, democráticas e secretas, alterações económicas e um inquérito à ação das forças de segurança"..O jornal incluía uma declaração do então Presidente Mário Soares, segundo o qual a destruição do muro representava "uma viragem na vida política europeia do pós-guerra"..Na primeira página, sob o título "Queda do Muro 'muda' mapa da Europa', o DN dava conta de que a edição incluía crónicas dos seus correspondentes em Bona, Estrasburgo, Londres, Washington e Paris.