O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto mandou averiguar o processo de promoção de 44 subcomissários da PSP, concluído apesar da aceitação da providência cautelar interposta por alguns oficiais da polícia..O JN, na sua edição de hoje, noticia que "o juiz [do TAF] mandou abrir um incidente processual que culminou com um processo-crime por desobediência", pelo que "o Ministério Público deve agora averiguar se o Ministério da Administração Interna praticou um crime" ao manter o concurso..Em causa está um concurso de promoção ao posto de comissário em que os candidatos foram divididos em duas categorias: os que têm a licenciatura do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna e os que entraram na PSP como agentes e progrediram na carreira através de cursos e exames internos..O Ministério, citado pelo jornal, diz ter cumprido a ordem judicial ao enviar - dentro do prazo - a "resolução fundamentada" a sustentar que "o diferimento da execução" do processo de promoções "seria gravemente prejudicial para o interesse público"..O concurso não chegou a ser suspenso porque, quando o Ministério recebeu a notificação judicial, a lista final dos candidatos já tinha sido enviada para publicação no Diário da República.