PSD: Aval positivo mantém expetativa de programa terminar em junho de 2014

O PSD realçou hoje que o aval positivo da 'troika' nas 8ª e 9ª avaliações do programa de ajustamento de Portugal permite manter a expetativa de que o mesmo termine "como sempre esteve previsto" em junho de 2014.
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"Sem este resultado positivo não seria possível manter a expetativa de que termine o programa termine em junho de 2014, como sempre esteve previsto, nem seria possível manter a expetativa de um regresso progressivo ao financiamento nos mercados", disse o deputado social-democrata Miguel Frasquilho.

O deputado do PSD falava aos jornalista na Assembleia da República, pouco depois de o vice-primeiro-ministro Paulo Portas e a ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque terem anunciado que Portugal teve nota positiva nas 8ª e 9ª avaliações da 'troika'.

O PSD enaltece também que a avaliação positiva não traz consigo "novas medidas de austeridade em relação às medidas que tinham sido anunciadas e eram já conhecidas de todos", e destaca também a revisão em alta do cenário macroeconómico.

Os representantes da Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) deram nota positiva a Portugal mas não aceitaram flexibilizar o défice para 2014, que se mantém assim nos 4%.

Paulo Portas garantiu que "em nenhuma circunstância se está perante um novo pacote de austeridade" e que o Governo se preferiu concentrar em "pequenas e médias poupanças", ficando definitivamente afastada a chamada 'TSU dos pensionistas.

Entre as medidas acordadas e que estarão contempladas no próximo Orçamento do Estado, Portas destacou uma contenção suplementar das despesas dos Ministérios equivalente a 0,3% da despesa primária, a redução das rendas aos produtores de energia, a concessão dos portos e do jogo 'online'.

Para o próximo ano, o cenário macroeconómico foi revisto, com um crescimento previsto de 0,8% (em vez dos 0,6% anteriormente previstos) e a taxa de desemprego a situar-se nos 17,7% (contra os 18,5% anteriores).

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