PS promete "aliviar no possível" carga fiscal e aumentos salariais
É importante "prosseguir" o caminho feito, "com o mesmo critério" - mas "com mais cuidado", afirmou o líder parlamentar do PS, discursando perante os seus deputados, nas jornadas da bancada que estão a decorrer num hotel de Bragança. E fazê-lo sem esconder o que já foi obtido porque "a ocultação dos sucessos só serve a ladaínha desmoralizadora de uma oposição que ficou atrás do tempo que vivemos":
O também presidente do PS definiu como prioridade "aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre e as famílias, intervindo nos escalões do IRS" - embora "mantendo a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental".
É preciso também, disse ainda, "continuar a melhor rendimentos pela via direta remuneratória e pelas prestações sociais", além de "melhorar o SNS, diminuir as desigualdades e apostar em todas as dimensões de modernização e de eficiência competitiva".
Estas - insistiu - "são as orientações que devem continuar a agenda" do PS e do seu Governo, sendo necessário "alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público, na sequência da saída do procedimento de défice excessivo"
César - tal como ontem Ferro Rodrigues tinha feito - definiu como prioridade o combate à pobreza. "Apesar dos bons resultados da governação do PS", vivemos "num país com muitas desigualdades e com cerca de 2 milhões e 600 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos". Ou seja, "estão longe de poderem abrandar" as obrigações do PS neste campo.