Protestos impedem prova em algumas escolas

O DN seguiu, com vários repórteres no terreno, a realização da prova dos professores em várias escolas do País, em localidades que vão de Portimão, a Coimbra, passando por Lisboa, Vila Nova de Gaia ou Vila Real.
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No dia em que 13 523 professores contratados voltam a sentar-se nos bancos da escola para ser avaliados, muitos outros prometem ficar à porta a protestar ou mesmo entrar nas salas e boicotar a realização da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC).

11:45 - Porto

Na Escola EB23 de Canidelo, ao fim de uma hora e um quarto, a prova de avaliação de competências foi anulada. Das nove salas disponíveis para a realização dos exames só duas tinham professores e, após vários protestos, não se realizaram as provas. Em Vila Nova de Gaia, na Escola Almeida Garrett, também não se realizou qualquer exame. H.R.

11:15 - Lisboa

Na Escola D. José, no Alto do Lumiar, em Lisboa, só havia vigilantes para uma das oito salas disponíveis para as provas. Após muitos protestos dos professores presentes, todos os vigilantes acabaram por aderir à greve, não se tendo realizado nenhum dos exames previstos. À saída do estabelecimento de ensino ouviram-se gritos de vitória e os professores foram saindo do edifício fazendo com as mãos um "V" de vitória. P.J.

11:06 - Vila Real

Na Escola de São Pedro, em Vila Real, em cerca de 200 professores inscritos, apenas nove se encontram a fazer a prova. Na Escola Morgado Mateus, também em cerca de 200 professores inscritos, nenhum efetuou a prova. Algumas centenas de professores estão agora a juntar-se para irem em manifestação até à UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, para protestarem contra a falta de solidariedade das universidades em relação a eles. J.A.C.

11:00 - Vila Nova de Gaia

Na Escola EB2 de Canivelo, em Vila Noda de Gaia, das 9 salas apenas 2 abriram. E dos cerca de 180 professores que deveriam fazer a prova, só se apresentaram 30. Neste momento, devido aos protestos e ao barulho, ainda não foi possível iniciar a prova. Estão cerca de uma dezena de polícias a tentar acalmar os ânimos. H.R.

10:50 - Lisboa

Contactada pelo DN, Anabela Delgado, da Fenprof, afirmou que ainda não se realizaram as provas na Escola D. José, no Alto do Lumiar, devido a protestos dos professores. Nas escolas EB 2,3 das Piscinas, nos Olivais, e Fernão Mendes Pinto, em Almada, também não houve exames. P.J.

10:45 - Lisboa

Na Escola Padre António Vieira, em Lisboa, a prova realizou-se. O único incidente registado aconteceu quando um grupo de manifestantes forçou a entrada no recinto da escola, para impedir a realização da prova, mas foi impedido de entrar no edifício.

Na Escola Secundária do Restelo a prova não se realizou porque houve adesão total à greve. Os professores convocados para vigiar os colegas e os contratados que iam fazer exame acabaram por ser juntar no pátio, no meio de aplausos e lágrimas. P.J.

10:27 - Vila Nova de Gaia

Em Vila Nova de Gaia, na Escola Secundária Inês de Castro, no Canidelo, dos 18 professores destacados para fazer a vigilância à prova faltaram nove. Fora da escola foi montado um cordão humano mas a grande maioria dos professores já entrou para as salas para fazer o exame. Alguns deles retardaram a entrada, afirmando estarem a refletir sobre o a prova de avaliação de competências. Tirando alguns protestos, a manhã tem sido calma. Dos 180 professores que deveriam realizar a prova só 20 não a fizeram. H.R.

10:19 - Portimão

Na Escola Secundária Poeta António Aleixo, em Portimão, o ambiente é muito calmo estando apenas um agente da PSP a controlar os acontecimentos. Dos 300 professores do Agrupamento de Escolas (quatro estabelecimentos de ensino), muitos recusaram fazer a prova, entrando e saindo dos estabelecimentos sem a fazer. Neste momento, há 73 professores a fazer exames em quatro salas de aula.

Um dos grevistas contactado pelo DN à porta da escola, João Vasconcelos, afirmou que está a tentar impedir que os professores façam a prova, mas de forma pacífica afirmando que "hoje são uns a fazer a prova mas nos próximos anos serão todos". Uma das professoras que foi fazer a prova, Ana Viegas, também falou ao DN afirmando que "Estou bastante calma, vou tentar protestar lá dentro contra este exame". J.M.O.

10:00 - Coimbra

Em Coimbra, na Secundária Infanta D. Maria, a PSP foi obrigada a abrir alas entre os manifestantes concentrados à porta da escola para permitir aos docentes entrar para a sala de exame. P.C.

09:55

Esta manhã juntaram-se vários grupos de professores à porta de escolas do Restelo, Barreiro e Portimão, em protestos pacíficos, mas existe alguma confusão entre os docentes sobre se a prova se vai realizar ou não, devido a uma providência cautelar interposta pela Fenprof.

No entanto, contactado pelo DN, o Ministério da Educação afirma que ainda não recebeu nenhuma citação do tribunal do Funchal afirmando, por isso, que a prova irá avançar como de previsto.

A Fenprof tinha avançado com uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Funchal para impedir a realização da prova de avaliação dos professores. P.J.

09:15- Lisboa

Em Lisboa, na Escola Padre António Vieira, uma das escolas onde decorre a prova de avaliação de competências de professores, um grupo de manifestantes fez um pequano cordão humano em volta do estabelecimento de ensino mas não está a impedir o acesso. P.J.

09:02- Vila Real

Em Vila Real, as escolas secundárias de Morgado Mateus e São Pedro tinham esta manhã os seus portões fechados a cadeado. Com a presença da polícia no local, os funcionários cortaram os cadeados para se poder dar início ao processo das provas de avaliação dos professores.

A manhã está a decorrer sem incidentes, mas os professores no local afirmaram ao DN que não vão fazer a prova. Na sua maioria estão inscritos para a fazer e pertencem ao grupo de AEC (Atividades Extra Curriculares). J.A.C.

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