Propinas pagas e emprego não convencem candidatos
A boa notícia é que todos os oito candidatos que este ano escolheram o curso de Engenharia Civil da Universidade do Minho vão ter as propinas pagas, graças a um programa de bolsas com o apoio de oito empresas de construção. A má é que a iniciativa da instituição para atrair alunos para o curso, que tal como todos desta área tem tido falta de candidatos, falhou. Só oito das 50 vagas do concurso nacional de acesso foram ocupadas, deixando sete bolsas sem destino, já que havia 15 para premiar os melhores alunos.
"Não corresponde às expectativas. Obviamente estávamos à espera de mais candidatos, principalmente depois de lançarmos esta iniciativa e de conseguirmos que oito empresas paguem 15 bolsas. Se os alunos continuarem entre os melhores até ao final do curso podem nunca pagar propinas, o que representa mais de cinco mil euros no final do mestrado", explica o diretor do curso, Jorge Pais.