Professora condenada a 13 anos por matar o filho bebé

O tribunal de Vagos condenou, esta segunda-feira, a 13 anos e seis meses de prisão uma professora por matar e ocultar um filho recém-nascido, de 37 semanas, saudável, em Maio de 2011, após dar à luz na escola primária onde dava aulas.
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"Causou a morte do filho por asfixía ao metê-lo nos sacos de plástico. Manteve o bebé oculto para fazê-lo desaparecer", referiu o juiz presidente, dando como provada a acusação.

A arguida tinha faltado à data anterior, apresentando atestado médico em cima da hora da audiência por não estar em condições físicas e psicológicas.Pretendia ser informada da decisão judicial através do seu advogado. Mas o coletivo, na linha do que fora argumentado pelo Ministério Público (MP), decidiu não querer prescindir da presença.

O MP pediu nas alegações finais uma pena não inferior a 16 anos por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Já a defesa invocou o relatório de autópsia que não será conclusivo quanto à causa da morte, que a acusação atribui a asfixía provocada pela mãe. O advogado de P. Fernandes referiu ainda que a acusação de ocultação de cadáver não tem fundamento. O corpo seria encontrado dois dias depois, por acaso, na bagageira do carro da arguida.

A arguida de 42 anos declarou no início do julgamento que não premeditou os factos aquando do parto ocorrido a 11 de maio de 2011 na casa de banho da escola básica de Ponte de Vagos. "Nunca tive intenção de matar, muito menos esconder", garantiu.

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